Sou terrível a embrulhar presentes. Ficam sempre tortos. O
papel amachucado… uma vergonha!
Então de há uns anos para cá aprendi a fazer embrulhos de
formas loucas: tipo rebuçado, tipo garrafa, tipo bola… tudo a não ter nada a
ver com o presente em si. O melhor de tudo é que ficam extremamente engraçados,
pois uso papeis muito coloridos e coloco tiras de papel (que faço na máquina de
destruir papel) no lugar dos tradicionais laços. Talvez sejam excêntricos os
meus embrulhos, mas agradam sempre quer a miúdos quer a graúdos (principalmente
se já forem super séniores).
Ontem entreguei um
destes meus presentes ao filho de um colega, que fez três anos. Comprei-lhe um
carro de madeira (muito barato, pois estamos em crise…). E o embrulho estava
divinal. Embrulhei com papel verde fluorescente, e colei-lhe centenas de tiras
em tom azulão. Parecia vindo doutra
galáxia. Resultado: o João não quis rasgar o papel, não se mostrou
minimamente interessado no que estava no seu interior. E só dizia: “é o pesente
que gosto mais”.
Hoje, o meu colega disse-me que o filho dormiu agarrado ao
meu embrulho e que fez questão de o levar para o infantário. Devo dizer que o
meu colega se revelou extremamente frustrado, pois gastou mais de 100€ em
presentes que não tiveram mais de dois minutos de atenção do pequeno João.
Pois é, posso não saber fazer embrulhos elegantes. Mas o meu
lado mais louco faz de mim uma verdadeira artista. Sucesso garantido!
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