sexta-feira, 7 de março de 2014

Crianças

Adoro crianças. Amo aqueles olhinhos sedentos de descobertas. As birras, as manhas, as gargalhadas e o som de “mã”. As cianças são a esperança da humanidade. Um adulto já está formado, nada será recuperado. Mas uma criança é massa pura por moldar. Uma criança tem potencialidades ilimitadas. Adoro crianças.

Nunca percebi o que leva um adulto a maltratar uma criança. Pena capital. Pecado mortal. Não tenho perdão para quem maltrata crianças.
O Valentim é filho de pais separados. A mãe vive o maior pesadelo da sua vida: tem de aceitar que o filho vá todos os fins de semana com o pai que não o quer – mas é a ordem do tribunal. O menino, de 2 anos, chega todos os domingos dominado pelo desespero, agarra-se a ela e treme de medo e de cansaço. No último fim-de-semana o Valentim chegou com marcas. A mãe pegou no menino e levou-o ao hospital. Foi registada queixa. Agora o tribunal proibiu o pai de ver o menino – pai este que nem perguntou se o Valentim estava bem…

Porque razão os tribunais obrigam as crianças a sofrer? Custódia partilhada??? Que raio! Dizem que os pais têm de se entender. Mas que parolice. Se os pais se entendessem não se estavam a divorciar no litigioso!!! E porque razão só se actua quando o mal está feito? A justiça tem de ser cega e não estúpida. Há mães e mães, há pais e pais. Uns não podem pagar pelos outros. A educação de um filho não é algo que se trata de modo generalista, mas deve ser diferenciada, ou seja adaptada a cada realidade. E se os Srs. Juízes levantassem-se das cadeironas e fizessem visitas surpresas às mães e aos pais… que tal observar in locuo em vez de ditarem apenas frases feitas. Aplicar leis não tem de ser de modo destruidor.
As crianças precisam de modelos femininos e masculinos nas suas vidas. Precisam de mãe e pai. Não precisam de monstros aos quais se dá o titulo de pai ou mãe, só porque tiveram relações sexuais. As crianças precisam de amor e não de dor.


Valentim, meu lindo amor, se soubesses o quanto compreendo as tuas lágrimas… O meu coração reza por ti. Tem esperança, um dia o sol irá brilhar sem nuvens… acredita… acredita!

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