Adoro crianças. Amo aqueles olhinhos sedentos de descobertas. As
birras, as manhas, as gargalhadas e o som de “mã”. As cianças são a esperança
da humanidade. Um adulto já está formado, nada será recuperado. Mas uma criança
é massa pura por moldar. Uma criança tem potencialidades ilimitadas. Adoro
crianças.
Nunca percebi o que leva um adulto a maltratar uma criança. Pena
capital. Pecado mortal. Não tenho perdão para quem maltrata crianças.
O Valentim é filho de pais separados. A mãe vive o maior pesadelo
da sua vida: tem de aceitar que o filho vá todos os fins de semana com o pai
que não o quer – mas é a ordem do tribunal. O menino, de 2 anos, chega todos os
domingos dominado pelo desespero, agarra-se a ela e treme de medo e de cansaço.
No último fim-de-semana o Valentim chegou com marcas. A mãe pegou no menino e
levou-o ao hospital. Foi registada queixa. Agora o tribunal proibiu o pai de
ver o menino – pai este que nem perguntou se o Valentim estava bem…
Porque razão os tribunais obrigam as crianças a sofrer? Custódia
partilhada??? Que raio! Dizem que os pais têm de se entender. Mas que parolice.
Se os pais se entendessem não se estavam a divorciar no litigioso!!! E porque
razão só se actua quando o mal está feito? A justiça tem de ser cega e
não estúpida. Há mães e mães, há pais e pais. Uns não podem pagar
pelos outros. A educação de um filho não é algo que se trata de modo
generalista, mas deve ser diferenciada, ou seja adaptada a cada realidade. E se
os Srs. Juízes levantassem-se das cadeironas e fizessem visitas surpresas às
mães e aos pais… que tal observar in locuo em vez de ditarem apenas frases
feitas. Aplicar leis não tem de ser de modo destruidor.
As crianças precisam de modelos femininos e masculinos nas suas
vidas. Precisam de mãe e pai. Não precisam de monstros aos quais se dá o titulo
de pai ou mãe, só porque tiveram relações sexuais. As crianças precisam de amor
e não de dor.
Valentim, meu lindo amor, se soubesses o quanto compreendo as tuas
lágrimas… O meu coração reza por ti. Tem esperança, um dia o sol irá brilhar
sem nuvens… acredita… acredita!
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